Tradições da vida rural
A quinta de Mouriz apresenta-se em pleno coração do Minho e da região demarcada dos Vinhos
Verdes. Situada a três quilómetros de Vila Verde, surge a caminho do Parque Nacional da
Peneda-Gerês. Encontrasse numa zona de vida marcadamente rural, onde a evolução e o
conforto dos tempos modernos prezam em respeitar a beleza natural da paisagem e os valores
tradicionais que dominam a convivência social.
Património Histórico e paisagístico
De face renovada, a Quinta de Mouriz assume-se como a perfeita
conciliação de beleza patrimonial histórica herdada a partir do século XVIII com o
conforto estético da modernidade, graças a um precioso trabalho arquitectónico que
valoriza o enquadramento do seu legado histórico na bucólica e tranquila paisagem que se
desenvolve ao longo da encosta do Ribeiro do Tojal.
Tradições da vida rural
A Quinta de Mouriz apresenta-se em pleno coração do Minho e da região demarcada dos
Vinhos Verdes. Situada a três quilómetros de Vila Verde, surge a caminho do Parque
Nacional da Peneda-Gerês. Encontra-se numa zona de vida marcadamente rural, onde a
evolução e o conforto dos tempos modernos prezam em respeitar a beleza natural da paisagem
e os valores tradicionais que dominam a convivência social.
Património histórico e paisagístico
De face renovada, a Quinta de Mouriz assume-se como a perfeita
conciliação da beleza patrimonial histórica herdada a partir do século XVIII com o
conforto estético da modernidade, graças a um precioso trabalho arquitectónico que
valoriza o enquadramento do seu legado histórico na bucólica e tranquila paisagem que se
desenvolve ao longo da encosta do Ribeiro do Tojal.
Conforto numa bucólica e tranquila paisagem natural
Dotada de modernos equipamentos que se desenvolveram a partir das
estruturas originais, a Quinta de Mouriz abre-se com uma portentosa caminhada em direcção
à Casa Senhorial, cuja última profunda remodelação data de 1912 e que ainda hoje ostenta
um valioso lagar e prensa em pedra extraída da própria quinta. Beneficia de uma corrente
de água encaminhada através de mina integralmente revestida a granito e que abastece um
tanque em forma de lago. Além da Capela erigida no século XVIII em honra de S. Vicente
Ferrer, destaca-se do conjunto patrimonial um espigueiro minhoto erguido em 1851. As
antigas cavalariças e cortes de gado foram transformadas em estruturas de apoio e suporte
do salão de festas com capacidade para 380 pessoas. Junto à margem esquerda do Ribeiro do
Tojal, surge ainda uma adega e espaço para apoio às alfaias agrícolas.
Capela de S. Vicente Ferrer
A Capela de S. Vicente Ferrer constitui um dos centros nevrálgicos da
histórico da Quinta de Mouriz, onde a população local assistiu ao longo dos últimos
séculos às celebrações eucarísticas.
As renovações do edifício e as pilhagens tornaram imperceptível a origem do templo, mas
alguns achados históricos dão conta de actividades realizadas ainda em meados do Século
XVIII.
S. Vicente Ferrer
Vicente Ferrer foi um pregador apostólico que percorreu a Europa
Ocidental. Nasceu em Valência (Espanha) pelo ano de 1350. Segundo as lendas populares, foi
anunciado aos pais como filho abençoado. Logo na infância inaugurou os prodígios da sua
vida com um milagre de ressurreição. Entrou com 17 anos para a Ordem de S. Domingos, onde
fez brilhantes estudos.
Dedicou-se depois ao ensino em Valência, ao mesmo tempo que começava as pregações em que
chegaria a obter os mais extraordinários êxitos.
Como prior do Convento de Valência, aderiu à causa de Clemente VII, papa de Avinhão,
quando se deu o Cisma do Ocidente. Mais tarde, Pedro de Luna, também Papa de Avinhão com o
nome de Bento XIII, chamou-o à sua corte (1397). Vicente Ferrer continuava, entretanto, as
suas missões apostólicas, percorrendo Espanha, Itália, França, passando da Bélgica à
Bretanha. Ia da cidade em cidade, cercado de consideráveis multidões que se entregavam a
rigorosas penitências, assumindo em muitos casos a forma de flagelos no próprio corpo.
Em muitos dos lugares por onde passou, Vicente fundou confrarias de penitentes e deixou
assinalada por milagres a sua passagem. Nos anos de 1406-1407, é difícil acompanhar os
seus itinerários de pregador. Há quem suponha que estivesse simultaneamente em vários
lugares - um fenómeno chamado de bicolação -, conforme consta de diversas lendas
populares. O tema predilecto das suas pregações era a próxima chagada do Arcanjo das
Justiças, com se não tardasse o fim do mundo, incentivando ao arrependimento. Em menos de
um ano, evangelizou a Bretanha e parte da Normandia.
Por fins de 1418, dirigiu-se a Vannes. Pediram-lhe então os compatriotas espanhóis que
regressasse a Valência, para acabar a sua carreira junto deles. Vicente desceu aos pedidos
e chegou a embarcar de noite, mas viu-se forçado a voltar para Vannes, onde morreu, a 5 de
Abril de 1419.
O povo, que já em vida lhe proclamava a santidade, começou logo a visitar o seu túmulo,
implorando graças. No processo dos milagres, a Cúria romana reconheceu 873 como
autênticos. A canonização foi proferida por Calisto III em 1455 e a bula promulgada em
1458 por PIO II. A festa do santo celebra-se a 5 de Abril.